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Relato de uma MGF
Em 1996, Stephanie Welsh ganhou o prémio Pulitzer de Fotografia pelo que os membros do júri consideraram ser uma chocante série de fotografias. As fotos captavam imagens do ritual de MGF praticado à jovem de 16 anos Seita Lengila em Wemba , uma pequena cidade do Quénia, e chamou atenção para esta controversa cerimónia praticada em sociedades tribais.
O livro “Mulheres e Direitos Humanos”, publicado pela Amnistia Internacional, também faz o relato de uma MGF :
“A rapariguinha, completamente nua, é imobilizada na posição de sentada num banco baixo por pelo menos 3 mulheres. Uma delas com os braços, muito apertados, à volta do peito da criança; as outras duas mantêm abertas as pernas da criança à força de modo a abrirem bem a vulva. Os braços da criança são amarrados atrás das costas ou imobilizados por duas outras convidadas.
(...) Em seguida a velha tira a lâmina e extirpa o clítoris. Segue-se a infibulação: a operadora corta com a lâmina o lábio menor de cima a baixo e em seguida raspa a carne do interior do lábio grande. Esta ninfectomia e raspagem são repetidas do outro lado da vulva. A criancinha grita e contorce-se de dor, apesar da força exercida sobre ela para ficar sentada.
A operadora limpa o sangue das feridas e a mãe, assim como as convidadas, “verificam” o seu trabalho, por vezes pondo lá o dedo. A intensidade da raspagem dos lábios grandes depende da habilidade “técnica” da operadora. A abertura que é deixada para a urina e para o sangue menstrual é minúscula.
Depois a operadora aplica uma pasta, assegura-se que a adesão dos lábios grandes fica feita através de um pico de acácia, que fura um lábio passando através deste para o outro. Desta maneira enfia 3 ou 4 na vulva. Estes picos são depois mantidos nesta posição com uma linha de coser ou com crina de cavalo. Volta-se a pôr pasta na ferida.
Mas tudo isto, não é o suficiente para garantir a união dos lábios grandes; por isso a rapariguinha é então atada a partir do pélvis até aos pés: faixas de tecido enroladas como uma corda imobilizam completamente as pernas. Exausta, a rapariguinha é depois vestida e deitada numa cama. A operação dura de 15 a 20 minutos segundo a habilidade da velha e a resistência que a criança oferecer.”
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Perto destas barbaridades os meus problemas parecem-me tão insignificantes...
É totalmente horrivel o percurso destas jovens "mulheres" que são barbaramente mutiladas a sangue frio e que ainda crianças (12 ou 13 anos) são forçadas a casar, sendo que o pequeno orificio genital que lhes foi deixado apenas para o fluxo menstrual e urina será rasgado pelo marido á força ou se este não conseguir assim penetrar, corta a costura com uma faca e serve-se brutalmente do corpo da pequena "mulher" que ficará gravida ainda criança e no parto rasgará as costuras e voltará a colar e o marido voltará em pouco tempo a "abri-la" para seu regalo sexual...
É dificil imaginar o que sentem estas mulheres que são usadas brutalmente em nome da tradição. Chegam a mutilar as crianças logo enquanto bebés de dias....e aquando a primeira menstruação são rápidamente entregues para o casamento, pelo dinheiro ou pelo medo que venha a engravidar solteira.
Segundo li, em Portugal ainda existe, entre o povo vindo de Africa, quem defenda a excisão femenina, e que leve as crianças "de férias" ao país natal para praticar-la, são já muito poucas as crianças que sofrem esta mutilação dentro do nosso país, mas basta que seja uma só criança para que já seja demais!!